Ieda Waydzik - PV - 43

  Ieda Waydzik saiu do PDT e filiou-se ao PV há cerca de um ano. Seu marido, Dagoberto, já era filiado ao partido quando ela foi convidada a integrá-lo. Desde então, já se falava da probabilidade de ela sair como candidata à Prefeitura de Irati. Bem antes disso, Ieda foi uma das primeiras mulheres a ocupar uma das cadeiras da Câmara de Vereadores de Irati.
  “No Executivo, ela trabalhou dentro da Prefeitura de Irati como procuradora, por quatro anos. E em várias prefeituras ela pôde trabalhar como procuradora, ajudando as administrações. Ela tem mais de dez anos de vida voltada à política, ela conhece a máquina administrativa, ela está preparada para enfrentar as coisas de dentro de uma Prefeitura. Experiência e bagagem política ela tem, e está preparada. Conhece também o trâmite da Casa [Legislativa], pois tem o mandato de quatro anos de vereadora, quando ela foi, inclusive, oposição. Para ela, isso lhe dá um conhecimento político muito grande”, defende o presidente da executiva do PV.
  A militância social da pré-candidata também pesou na escolha do nome, conforme Trevisan. Entretanto, ele conta que assim que oficializado o nome dela como candidata, Ieda deve se afastar da presidência da Associação do Núcleo de Apoio aos Portadores de Câncer de Irati – ANAPCI – de modo que o eleitorado dissocie o lado político do pessoal e não veja a ONG como palanque eleitoreiro.
  A indicação desse nome acompanha a tendência observada na última disputa presidencial, quando Marina Silva concorreu ao cargo pelo PV, ainda que ela tenha se desligado do partido após as eleições e esteja formulando uma nova legenda. “Ela teve um mérito muito grande pelo crescimento do Partido Verde em nível nacional, com certeza, essa eleição deu um “up” para que o partido se consolidasse ainda mais como boa opção para as pessoas, enfim, para elas hoje procurarem uma nova bandeira”, analisa Trevisan. Ele também cita Leandre Dal Ponte como grande expoente feminino do partido, que conseguiu mais de 2,5 mil votos somente em Irati na primeira candidatura como deputada estadual pelo PV, em 2010, mesmo sendo até então desconhecida no meio político, consolidando, dessa forma, o nome do PV na cidade, segundo Trevisan.
  O presidente da executiva diz que a conquista da suplência de Leandre como deputada estadual contribuiu para consolidar o PV em Irati e estimulou à busca de uma mulher para disputar a prefeitura em 2012. “As notícias que nos chegam das pesquisas é que o nome da Ieda já está perto dos 10 pontos. O que é muito bom para nós”, sustenta.


Leave a Reply